Sonhada Maternidade: abril 2015

Endometriose

Doença caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga.

Todos os meses, o endométrio fica mais espesso para que um óvulo fecundado possa se implantar nele. Quando não há gravidez, esse endométrio que aumentou descama e é expelido na menstruação. Em alguns casos, um pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal, causando a lesão endometriótica. As causas desse comportamento ainda são desconhecidas, mas sabe-se que há um risco maior de desenvolver endometriose se a mãe ou irmã da paciente sofrem com a doença.

É importante destacar que a doença acomete mulheres a partir da primeira menstruação e pode se estender até a última. Geralmente, o diagnóstico acontece quando a paciente está na faixa dos 30 anos.

Hoje, a doença afeta cerca de seis milhões de brasileiras. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, entre 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva (13 a 45 anos) podem desenvolvê-la e 30% tem chances de ficarem estéreis.

Os principais sintomas da endometriose são:

• Cólicas menstruais intensas e dor durante a menstruação;
• Dor pré-menstrual;
• Dor durante as relações sexuais;
• Dor difusa ou crônica na região pélvica;
• Fadiga crônica e exaustão;
• Sangramento menstrual intenso ou irregular;
• Alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação;
• Dificuldade para engravidar e infertilidade


´Diagnóstico


O diagnóstico da endometriose é feito por exames específicos, como:

Ultrassonografia transvaginal – Procedimento de menor custo, que permite a identificação de endometriomas, aderências pélvicas e endometriose profunda.

Ressonância magnética – Exame mais caro, a ressonância magnética apresenta melhores taxas de sensibilidade e especificidade na avaliação de pacientes com endometrioma e endometriose profunda.
Para identificar a existência da endometriose, outros exames complementares ainda podem ser solicitados pelo médico, como a ultrassonografia transretal, a ecoendoscopia retal e a tomografia computadorizada. Após a identificação de alguma alteração, o médico poderá optar por realizar uma biópsia da lesão encontrada, de modo a confirmar o diagnóstico. Essa avaliação será realizada por meio de exames chamados laparoscopia e laparopotomia.

Laparoscopia – Permite tanto o diagnóstico como o tratamento da paciente. O procedimento é realizado através de pequenas incisões na barriga, e a introdução de instrumentos telescópicos para a visualização, e se for o caso, para a retirada das lesões. A laparoscopia também permite a coleta de material para avaliação histológica e o tratamento cirúrgico das lesões. O ideal é que seja realizado após o término da fase de avaliação por meio dos métodos de imagem, permitindo que o diagnóstico e o tratamento possam ser feitos de maneira integrada – e evitando, assim, múltiplos procedimentos. A Laparoscopia é mais vantajosa que a Laparotomia, porque envolve um menor tempo de hospitalização, anestesia e recuperação, além de permitir uma melhor visualização dos focos da doença.

Laparotomia – É o procedimento tradicional e considerado mais invasivo em comparação à Laparoscopia.  Envolve uma incisão abdominal maior para acessar os órgãos internos, e pode ser indicada pelo médico dependendo das necessidades da paciente.

Hoje em dia, no entanto, existem diversos tipos de tratamentos não invasivos, que podem reduzir o número total de procedimentos a que a paciente é submetida. Vale ressaltar que a endometriose é uma doença crônica, e por isso o acompanhamento médico contínuo é fundamental.

Fonte:
PASSOS, Eduardo Pandolfi. et al. Videolaparoscopia. In: FREITAS, Fernando. (autor) et al. Rotinas em Ginecologia. Porto Alegre: Artmed, 2011, pp. 302-322.

SOUZA, Carlos Augusto B. et al. Endometriose. In: FREITAS, Fernando. (autor) et al. Rotinas em Ginecologia. Porto Alegre: Artmed, 2011, pp. 144-158.

UENO, Jogi. Laparoscopia x Laparotomia. Disponível em: < http://laparoscopiaginecologica.net.br/2013/07/laparoscopia-x-laparotomia/>. Acesso em 18 jul. 2013.

A Saúde da Mulher

Olá tentantes!

Durante as tentativas da minha primeira gravidez, ouvi falar de vários elixires que seriam bons para limpar o organismo feminino e, como isso, deixar o corpo feminino mais propício à gravidez.

Um desse muito comentado é o Saúde da Mulher. Esse remédio é um fitoterápico utilizado como regular menstrual, que diminui TPM, cólicas e normaliza o fluxo. Além disso, auxilia as defesas do organismo diminuindo processo inflamatórios.

Por ser um medicamento natural, ele não precisa de prescrição médica, pode ser comprado em qualquer farmácia. Há muitos relatos na internet tratando dos benefícios do Saúde da Mulher e também de mulheres que utilizaram e engravidaram no mesmo ciclo em que tomaram o remédio.

Quando estava tentando engravidar pela primeira vez, não utilizei o Saúde da Mulher, mas sim o Agoniada, que irei tratar em outro post.

Como usar A SAÚDE DA MULHER? 


Segundo as indicações, deve ser tomado sempre diluído em meio copo d´água.

Para tratar problemas de fluxo menstrual muito irregular, deve-se iniciar o uso da Saúde da mulher 15 dias após o término da menstruação e seguir tomando até o início novamente da mesma.

Nos casos de inflamações e hemorragias uterinas, recomenda-se tomar um copo-medida por dia até o alívio dos sintomas.

Para alívio das cólicas menstruais, tomar durante menstruação 1 copo-medida três vezes ao dia.

Para quem está na menopausa e quer amenizar os incômodos da mesma, é indicado tomar 1 copo-medida duas vezes ao dia durante 7 dias.

E, finalmente, para quem quer engravidar, deve-se tomar do 1º ao 7º dia do ciclo, cerca de 30 ml, duas vezes ao dia.

Espero que tenham gostado das informações. Se você já tenha usado e consegui seu positivo, conte para gente. Há muitas tentantes curiosas por informações!



sonhadamaternidade.blogspot.com.br


Veja mais sobre outro método natural muito utilizado chamado ELIXIR DE INHAME, em ENGRAVIDEI TOMANDO ELIXIR DE INHAME.

Beijos férteis.


Gravidez molar

Olá

Vou tratar um pouco de um tipo de início de gestação que não evolui: a gravidez molar.

"A gravidez molar, gravidez em mola ou mola hidatiforme, é uma condição rara onde durante a fecundação há um erro genético e o feto não recebe os pares de cromossomos vindos da mãe, somente do pai, fazendo com que o suposto bebê seja formado de um emaranhado de células, que formam várias vesículas no útero da mulher, semelhante a cachos de uvas." (http://www.tuasaude.com/gravidez-molar/)

Após a fasea lútea, a mulher começa a sentir os sintomas clássicos da gravidez, mas ao realizar o exame laboratorial, o médico pode desconfiar da existência de uma gravidez molar se o valor do exame do Beta HCG estiver muito alto para a possível idade gestacional do feto.

Assim, é solicitado à gestantes exames adicionais, como uma ultrassonografia pélvica e dosagem de HCG no sangue.

"Causas da gravidez molar

As causas da gravidez molar ainda não foram esclarecidas, mas se sabe que o erro pode ocorrer quando 2 espermatozoides fecundam o mesmo óvulo.

Tratamento para gravidez molar

Por volta das 6 ou 8 semanas de gestação deverá acontecer um aborto espontâneo, pois o desenvolvimento do embrião não é possível. Caso a gravidez molar tenha sido descoberta antes do aborto espontâneo é necessário provocar o aborto, senão, parte-se logo para a curetagem, para garantir que o útero fique devidamente limpo.
Algumas mulheres mesmo após a curetagem podem permanecer com células do embrião dentro do útero e estas podem vir a tornar-se num tumor maligno ou benigno, dependendo de cada caso. Caso ela seja diagnosticada com um tumor maligno o tratamento deverá ser realizado à base de quimioterapia, radioterapia e/ou cirurgia.
A mulher que teve gestação molar deve ser acompanhada durante 1 ano após o esvaziamento uterino, com dosagens seriadas do beta HCG quantitativo."

Referência Bibliográfica

ANDRADE JM. Mola hidatiforme e doença trofoblástica gestacional. Acesso em Abril. 2015.

gravidez molar

Veja o post 4 PERGUNTAS A SE FAZER ANTES DE REALIZAR O TESTE DE FARMÁCIA. Lá há informações que te ajudarão a saber mais sobre o melhor momento para se fazer o teste de farmácia.

Além desse, veja um pouco mais sobre ovulação tardia em OVULAÇÃO TARDIA: O QUE É ISSO?

Abraços a todas e até o próximo post!

Síndrome dos ovários policísticos

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um distúrbio hormonal comum nas mulheres em idade reprodutiva. Também conhecida como síndrome de Stein-Leventhal, a doença é definida por um aumento de tamanho dos ovários, que criam várias bolsas cheias de líquido (cistos).

O que ocorre é que vários corpos lúteos, na época da ovulação, se preparam para serem liberados, mas por causa desse distúrbio hormonal, nenhum óvulo é liberado e essas bolsas de líquido se acumulam nos ovários. Sem ovulação as possibilidades de gravidez são nulas.

É comum a mulher apresentar elevados níveis de hormônios masculinos, ao ponto de, em certos casos, apresentar características masculinas, como excesso de pelos. Em adolescentes, a menstruação pouco frequente ou ausente pode ser sinal da doença.

A SOP é identificada, inicialmente, por meio de uma ultrassonografia endovaginal, podendo também ser realizada em série (três seções antes da ovulação) para se ter certeza de que a ovulação não ocorreu ou se não houve evolução do corpo lúteo.

Como os ciclo ficam irregulares com a SOP, essa síndrome pode dificultar a gravidez.

 

Tratamento de Síndrome do ovário policístico

O tratamento para síndrome dos ovários policísticos geralmente se concentra na gestão dos sintomas e complicações, tais como infertilidade, acne ou obesidade.
O seu médico pode prescrever medicamentos para:

  • Regular seu ciclo menstrual, como pílulas anticoncepcionais
  • Reduzir os níveis de insulina e prevenir diabetes tipo 2, como a metformina
  • Ajudar na ovulação, como os indutores de ovulação (citrato de clomifeno, por exemplo)
  • Reduzir o crescimento excessivo de pelos, como inibidores de hormônios andrógenos.
Se os medicamentos não ajudá-la a ficar grávida, uma cirurgia ambulatorial chamado perfuração ovariana laparoscópica é uma opção para algumas mulheres com SOP. Seu médico pode ajudá-lo a determinar se você é uma candidata para este tipo de cirurgia.

Neste procedimento, um cirurgião faz uma pequena incisão no abdômen e insere um tubo ligado a uma pequena câmara (laparoscópio). A câmera fornece ao cirurgião imagens detalhadas de seus ovários e órgãos pélvicos vizinhos. Em seguida o cirurgião insere instrumentos cirúrgicos através de incisões pequenas e utiliza energia elétrica ou a laser para queimar buracos em folículos sobre a superfície dos ovários. O objetivo é o de induzir a ovulação.


Alternativa natural de tratamento para SOP


Aqui no blog já falei de duas ervas interessante no tratamento da SOP. Trata-se do uxi amarelo e da unha de gato. Dê uma olhada pois é muito interessante.

Veja no post Uxi amarelo e Unha-de-gato como se utiliza essas ervas.


imagem uxi amarelo e unha de gato.


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