Nos dias atuais, cada vez mais a mulheres buscam um corpo perfeito, já que a sociedade preza pela aparência, tendo como parâmetro modelos fotográficos e de passarela (que longe estão da realidade brasileira).
Na busca incessante pelo corpo ideal, as mais variadas (e loucas) dietas estão disponíveis para quem quiser se arriscar em busca da boa forma, não aquela que preza pela saúde, mas tão somente pela estética.
A nova onda do momento a a utilização do hormônio Gonadotrofina Cariônica Humana, o famoso HCG que detecta gravidez. Assim que o óvulo é implantado, o corpo da mulher começa a liberar o HCG, que se mantém alto durante boa parte do primeiro trimestre da gestação e depois de estabiliza em níveis medianos, mas sempre presente durante toda a gestação.
A dieta consiste na ingestão (aplicação) do hormônio por um período determinado e promete perdas significativas de peso, como aplicação de altas doses do hormônio associada à ingestão de alimentos com baixíssimas calorias. Algumas pessoas sentem efeitos colaterais (como tonturas, náuseas, fraqueza, entre outros) e outras não. Como a intenção deste post não é tratar da dieta e sim seus efeitos em uma futura gestação, vamos em frente.
Ainda não há estudos consistentes que comprovem que essa dieta afete tentativas de gravidez, mas, como cada organismo reage de uma maneira a medicamentos, o excesso de HCG no organismo pode fazer com que o mesmo "pense" que a mulher está com uma gestação em andamento e assim o processo do ciclo ovulatório da mulher pode não acontecer (fase folicular, ovulação, fase lútea). Além disso, pode fazer com que algumas mulheres desenvolvam síndrome dos ovários policísticos.
Então, todo o cuidada é pouco ao se utilizar o HCG para emagrecer, principalmente para quem não engravidou ainda e pensa em fazê-lo logo. Afinal, cada organismo é singular e não se sabe como o seu reagirá a esse tratamento.
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