Mas os tempos são outros. Os homens cada vez mais auxiliam a mãe nas diversas tarefas em casa e sendo companheiros das noites mal dormidas. Além disso, o registro é apenas uma das "tarefas" a serem realizadas após o nascimento da criança. Hoje temos o teste do pezinho, o teste da orelhinha, as vacinas, inclusão em plano de saúde (quando possuir), primeira visita ao pediatra, consulta pós-parto da mãe. Tudo isso realizado na correria do primeiro mês de vida. Algumas maternidades oferecem alguns desses serviços antes mesmo da alta, mas, na maioria dos casos, esses procedimentos são realizados após a alta.
Imagina a correria que é. E é claro que em cinco dias não dá para realizar tudo isso. Ainda mais se o bebê nascer numa sexta-feira à noite ou sábado. Só aí já se perde dois dias! A mãe não consegue realizar tudo sozinha e fica na dependência do marido conseguir uma dispensa no trabalho ou contar com a ajuda de terceiros.
Daí a importância de se estender a licença paternidade. O senado nacional aprovou no dia 03 de fevereiro a ampliação em mais 15 dias, além dos 5 já previstos, a licença paternidade para as empresas que fazem parte do programa Empresa Cidadã.
Já é um bom começo. A partir daí, estados e municípios poderão adequar suas leis para que seus funcionários também passem a ter esse direito.
E vamos torcer para que esse direito possa estender a todos os trabalhadores brasileiros.
(Foto: Pixabay)
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