Olá mamães (e futuras mamães)!
Nesse mês de março de 2017 entrou em vigor a nova configuração do Calendário Nacional de Vacinação. As mudanças visam ampliar o público alvo de algumas vacinas e fazer uma cobertura maior de imunização de de vacinas que antes eram aplicadas até uma certa idade.
Esse não é o primeiro ajuste que o Ministério da Saúde faz no calendário. Desde o nascimento do meu filho, em 2012, me lembro de pelo menos 4 ajustes. E sempre serão necessárias adequações, já que o perfil populacional está em constante mudança.
Quais foram as mudanças no calendário?
As alterações nas doses visa ampliar o público alvo das vacinas, abrangendo mais pessoas do que antes. Foram alteras as seguintes vacinas: tríplice viral, tetra viral, dTpa adulto, HPV, meningocócica C e hepatite A.
Dessa forma, veja como está o sistema de vacinação após essas mudanças:
1) Tríplice viral: proteje contra sarampo, caxumba e rubéola. Teve ampliação da segunda dose para até 29 anos de idade, passando a ser indicada para pessoas de 12 meses a 29 anos.
2) Tetra viral: proteje contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela. A diferença da tetra para a tríplice viral é a proteção contra varicela (que inclui a catapora). Ela foi incluída em 2012 na rede pública com a indicação de aplicação entre 15 meses e 2 anos. Agora, com a ampliação, o público alvo foi estendido para crianças com até 4 anos de idade.
3) HPV: Agora será aplicada também em meninos, seguindo a mesma faixa etária das meninas, dos 9 aos 13 anos de idade. Além disso, homens com HIV e Aids entre 9 e 26 anos e imunodeprimidos, como transplantados e pacientes oncológicos, também terão direito a serem vacinados.
4) Meningocócica C: Passa a ser aplicada em adolescentes de 12 e 13 anos, e até 2020 haverá ampliação dessa faixa etária que cobrirá crianças e adolescentes entre 9 e 13 anos.
5) Hepatite A: deixa de ser apenas aplicada em crianças até dois anos e é ampliada para crianças até 5 anos de idade.
6) dTpa adulto: Essa vacina protege contra tétano, difteria e coqueluche. Ela passa a ser recomendada para mulheres grávidas a partir da 20ª semana de gestação (a menos que a mulher tenha tomado uma dose em menos de 5 anos). Essa vacina é importante pois transfere anticorpos para o bebê contra a coqueluche. Se a mulher perdeu o prazo durante a gravidez, o ideal é que tome a vacina até 40 dias após o parto para que, durante a amamentação, esses anticorpos sejam transferidos.
Essas são as mudanças no calendário nacional de vacina. Qualquer dúvida, entre no site do Ministério da Saúde e veja mais informações.
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Abraços a todas!
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