Sonhada Maternidade: Mamães
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CineMaterna: cinema para mamães e bebês

Olá a todas!

Não é pelo fato de termos nos tornado mães que devemos deixar de aproveitar um bom cineminha. Mas, aí você vai me perguntar: mas como se estou amamentando e não tem como eu deixar meu pequeno (e, muitas vezes, você não quer) com alguém.

Então saiba que há uma excelente opção para as mamães (e papais) que querem assistir a um filme e ainda ter a companhia de seu filhote: o CineMaterna.


O que é o CineMaterna?


logotipo
Fonte imagem:http://www.cinematerna.org.br/


Fundada em 2008, a associação CineMaterna nasceu a partir da vontade de um grupo de discussão de mães que tratavam do parto humanizado e maternidade ativa. Essas mães relatavam a saudade que sentiam de ir ao cinema após o nascimento dos seus filho.

Numa atitude inovadora e desafiadora, dez dessas mães vão a uma sessão de cinema com seus filhos no colo. A partir daí, elas começam a ter encontros semanais e, passado um tempo, uma rede de cinema adota o grupo e passa a reservar sessões para o CineMaterna.

As salas destinadas ao CineMaterna apresentam climatização adequada para bebês, além de possuir trocadores e um tapete especial na primeira fila para aquelas que não queiram utilizar as poltronas.

Os filmes são para as mamães, por isso possuem temática adulta exatamente para elas curtirem aquele momento.

Há sessões em vários cinemas do Brasil (veja as sessões AQUI)  e para assisti-las seu bebê deve ter no máximo 18 meses. Pais e outros acompanhantes também são bem-vindos.


Minha experiência


Conheci o CineMaterna quando meu primeiro filho nasceu. Ganhei na maternidade um voucher com validade de 18 meses. Fiquei curiosa mas não arrisquei a sair com meu filhote de casa. Insegurança de mãe de primeira viagem.

Com o nascimento da minha filha, na mesma maternidade, ganhei novamente o voucher, e desta vez tive a coragem de experimentar. Ela estava com 8 meses. Foi muito bom poder ver um filme sem maiores preocupações e com minha bebê junto. Foram quase duas horas mas que passaram super rápido e tranquilas. Vale a pena as mamães experimentarem.



cinema


E você? Já tinha ouvido falar no CineMaterna? Se sim, como foi sua experiência? Se não, tem vontade de conhecer?

Compartilhe sua experiência! Deixe seu comentário!

Abraços.


Teste do pezinho: diferença entre SUS e particular

Ainda durante a gestação você já fica sabendo que há uma série de testes e exames que seu bebê fará desde o nascimento até o fim do primeiro mês de vida. O mais antigo e conhecido é o Teste do Pezinho. Mas você sabia que há diferença entre o teste realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o realizado na rede particular?

O que é o Teste do Pezinho?


O teste do pezinho é o nome popular do Teste Guthrie (sobrenome do médico Robert Guthrie que criou o teste) e é realizado no recém-nascido, após as primeiras 48 do bebê de vida até seu 5º dia de vida. Esse teste chegou ao Brasil em 1976, mas somente em 1992 passou a ser obrigatório.

O teste é realizado a partir de um furinho feito com uma agulha no calcanhar do recém-nascido, de onde ocorrerá a coleta de gotinhas de sangue do bebê. Essas gotinhas são pingadas em um papel próprio, do tipo mata-borrão, e nele são realizados os exames.

Muitas mães ficam preocupadas com a dor que o bebê possa sentir com a picada, mas é uma dorzinha rápida. Na grande maioria das vezes, o bebê chora. Mas você tem que lembrar que esse teste detecta doenças e isso é de extrema importância.

O teste do pezinho é encontrado na versão Básica, Mais e Super, sendo que essa última pode detectar até 48 patologias. A versão básica é oferecida gratuitamente pelo SUS e as versões mais completas, na rede privada.


teste do pezinho


Qual é a diferença entre o teste do pezinho realizado pelo SUS e Particular?

Pelo Sistema Único de Saúde, o teste é realizado, em sua maioria, pelos postos de saúde, e é realizado sua versão básica, que detecta 6 doenças:

  • fenilcetonúria: doença genética caracterizada pela diminuição de uma enzima ligada ao metabolismo do aminoácido fenilalanina.
  • hipotireoidismo congênito: baixa produção dos hormônios da tireoide, essenciais para o desenvolvimento, principalmente do sistema nervoso.
  • fibrose cística: doença genética caracterizada pelo transporte deficiente do cloro e sódio nas membranas celulares, o que pode causar um muco espesso e esse muco pode causar obstrução dos pulmões
  • anemia falciforme: anemia hereditária em que o formato dos glóbulos vermelhos prejudica a passagem dos mesmos pelas veias e artérias
  • hiperplasia adrenal congênita: causa alteração do desenvolvimento dos órgãos genitais externos de meninos e meninas.
  • deficiência biotinidase: doença genética caracterizada por um defeito da utilização da vitamina B7 que vem da alimentação pelo organismo.



Na rede privada, além da triagem Básica, são realizadas a triagem Mais e Super. A Mais detecta mais 4 doenças:

  • deficiência de G-6-PD: a deficiência dessa enzima causa instabilidade das membranas dos glóbulos vermelhos, podendo facilitar o aparecimento de anemias hemolíticas.
  • galactosemia: grupo de doenças genéticas que caracteriza-se pela dificuldade do organismo em metabolizar a lactose. Não deve ser confundida com intolerância à lactose.
  • leucinose: doença hereditária em que o organismo não consegue processar corretamente certos aminoácidos (lisina, isoleucina e valina).
  • toxoplasmose congênita: doença grave que pode ter sido transmitida da mãe para o bebê se ela tiver tido a doença durante a gravidez. Causa sequelas neurológicas graves e inflamações na retina.
A triagem Super, também realizada apenas na rede privada, detecta cerca de 48 patologias. Elas não serão descritas aqui (pois são muitas), mas se você quiser saber mais sobre elas, veja esse site http://pt.calameo.com/read/0013472527b5d17d26e9a que possui uma cartilha completa elaborada pela APAE de São Paulo com todos os exames realizados no teste do pezinho.

O teste do Pezinho é de extrema importância para se detectar doenças congênitas no bebê, não importa se realizado na rede pública ou particular. Se você já tiver histórico de alguma doença que possa ser detectada pelo teste e seu bebê tiver feito o teste básico, avise o pediatra para que seja solicitado um teste mais completo.

A importância desse teste fez com que fosse instituído, pelo Ministério da Saúde, o Dia Nacional do Teste do Pezinho, no dia 06 de junho.


06 de junho dia teste do pezinho


Como foi sua experiência com o teste de seu filho? Ele chorou muito ou quase não sentiu nada? Você teve resultado positivo para alguns dos exames realizados? Compartilhe experiências? Deixe seu comentário.

Abraços e até o próximo post!



Funchicórea para cólicas de bebê funciona?

Olá Mamães!

Quando o bebê nasce, começa uma "luta" diária. Os primeiros 15 dias são de adaptação, tanto do bebê ao mundo que o cerca, quanto da mãe com a nova rotina de cuidar daquele ser tão pequeno e indefeso que nasceu. Quando as coisas começa a entrar nos eixos (eu disse "parece"), vêm as temíveis cólicas. E com elas vêm também um enxurrada de sugestões de todos os lados. Uma que você vai escutar muito é: "Usa funchicórea!"


O que é funchicórea?


Funchicórea é um medicamento fitoterápico que é composto por folhas de chicória, raiz de ruibarbo e flores de funcho. A partir dessas matérias primas, é feito um pó que é administrado misturado a algum líquido ou, no caso de bebês, colocado na chupeta para que o bebê consuma.

Atualmente a  funchicórea é vendida em farmácias e drogarias, mas já teve sua comercialização suspensa em 2012 pois, segundo a ANVISA, por ser um produto em pó, não havia comprovação do fabricante do produto de que a quantidade dos princípios ativos em todos os produtos era igual. Além disso, a funchicórea possui um adoçante chamado sacarina, que poderia ter efeitos graves para o bebê.

Em 2013 a ANVISA liberou novamente a comercialização da funchicórea após a empresa comprovar que os princípios ativos não traziam riscos à saúde.


laboratório Melpoejo



Funchicória para as cólicas do bebê


A funchicórea é usada há mais de 70 anos como medicamento fitoterápico para aliviar as cólicas do bebê. Seu pó é colocado no bico (chupeta) e o bebê vai sugando o pó. Há mães que diluem uma pequena quantidade (muito pouca mesmo) na mamadeira da criança (para aquelas que não são amamentadas no peito).

Não há estudos que comprovam que realmente a funchicórea alivia as cólicas do bebê. Na realidade, o sabor adocicado da sacarina pode acalmar o bebê enquanto ele chupa o bico.


Então, devo usar ou não usar funchicórea?

Fica a critério da mãe. Há muitos relatos na internet de que esse fitoterápico realmente ajuda a aliviar as cólicas.

Eu testei com meu primeiro filho, que tinha muitas cólicas. Não vi resultados. Primeiro pelo fato de ele não usar bico, e parece que a funchicórea usada no bica acalma mais (aí entra o sabor docinho da sacarina). Tentava sujar a ponta do meu dedo com o pó e colocar na boca dele, mas não adiantou muito. Como ele era amamentado exclusivamente no peito, não tive a opção de diluir o pó na mamadeira.

Não dá para saber se é o sabor adocicado ou as propriedades da plantas presentes na funchicórea que ajudam aliviar as dores do bebê.

Para as mães que queiram fugir da sacarina, há uma opção desenvolvida por outro laboratório. É o FunchoBaby.


funchobaby


E você? Já testou ou conhece mamães que já utilizou a funchicórea? Quais foram os resultados? Compartilhe com outras mamães!

Deixe seu comentário!

Abraços a todas e até o próximo post!





Feliz Dia das Mães!

Mais um ano, mais um dia das mães.

Queria fugir dos clichês que vemos aos montes por aí que sempre ressaltam o amor de mãe e como ela é especial. Mas é difícil.

Sabe por quê? Porque durante nossa vida há coisas que nos marcam e nos tocam  de tal maneira que é difícil não citar, compartilhar. É o caso da música do momento, "Trem bala", de Ana Vilela. Acredito que ela reflete muito bem as relações humanas e, principalmente, a relação pais e filhos. 

Então, nesse Dia das Mães, abrace essa mulher que sempre estará ao seu lado, independente do que aconteça. Diga que a ama. E você que é mãe, receba os abraços e beijos carinhosos de seus filhos e retribua com muito amor!

Para completar, trago o clipe da música "Trem bala" para refletirmos.

Abraços a todas e Feliz dias das Mães!



Bebês até 6 meses não precisam tomar água

Olá a todas!

Aviso às futura e recentes mamães que você irão escutar muito de mulheres mais velhas sobre seus bebês recém-nascidos: "você não vai dar água para o seu filho"? 

Eu ouvi muito essa fala da minha mãe que, lá na década de 80, já saiu da maternidade com indicação de água e chá de "tantas em tantas horas". 

Muita coisa mudou de lá para cá e, de poucos anos para cá, os médicos pediatras deixam claro que a criança até seis meses, com amamentação exclusiva, não precisa tomar água.

O leite materno é uma fonte completa de alimento. Além disso, apresenta uma quantidade de líquido necessária para suprir as necessidades do bebê, impedindo, mesmo, uma desidratação. Não é à toa que se diz que o leite materno é um alimento completo.

Na realidade, dar água para um bebê com amamentação exclusiva pode prejudicar o ganho de peso e o crescimento. Como a água não possui calorias, ela pode encher o pequeno estômago do pequeno e, com isso, ele insere uma quantidade menor de leite do que o necessário. 


mãe amamentando



Pode haver, em algum momento, indicação de água?


Como já disse, na amamentação exclusiva não há necessidade de água. Mesmo nos casos de bebê que tomam fórmulas infantis, não é recomendo dar água. Em ambos os casos, o leite já possui a quantidade de água suficiente para suprir as necessidades do bebê.

Então você me pergunta: moro em um local que faz muito calor, nesse caso posso dar um pouco de água? Não. Os pediatras aconselham, nesse caso a aumentar as mamadas hidratar o bebê. Se ocorrer desidratação, decorrente de febre, vômitos ou diarreias, aconselha-se a ministrar soro caseiro ou os soros para reidratação vendidos em farmácia.

Há casos de bebês que são alimentados com fórmulas infantis e que, por causa do uso desse tipo de leite em pó, têm prisão de ventre e/ou ressecamento intestinal. O pediatra avaliará a necessidade de se incluir a água na rotina alimentar da criança. Nesse caso, a água oferecida ao bebê terá como função maior diluição da fórmula no intestino, melhorando o funcionamento intestinal.

Quando a água entra na rotina da criança?



copo com água



A criança que esteve em amamentação exclusiva, seja materna ou com a utilização de fórmula, só começa a tomar água quando se inicia a alimentação sólida salgada, a partir dos 6 meses de idade. Isso porque sua dieta passa a ter mais sal e proteína e a água ajuda os rins a eliminar o excesso dessas substâncias.

Acontece de, em alguns casos, a alimentação salgada ser introduzida aos 4 ou 5 meses (não aconselhável). Nesses casos, a água também entra na rotina do bebê juntamente com a nova alimentação.

A partir de 1 ano de idade, a quantidade de água ingerida aumenta a cada ano, até chegar chegar aos famosos 2 litros por dia (dependendo do físico da criança), por volta dos 8/9 anos de idade.


Então, nada de desespero seu leite e as fórmulas infantis garantem a hidratação de seu bebê.

E você? Sabia que bebês não tomavam água?

Conte sua experiência! Compartilhe com outras mamães e gestantes!

Abraços a todas!


Você sabe o que é teste de apgar?

Olá a todas!


A gestação é um momento grandioso da mulher. A espera, a ansiedade, a expectativa do nascimento. Você sabia que quando o bebê nasce ele passa por uma série de testes para verificar as condições de vitalidade do recém-nascido ao nascer? Esse teste se chama Teste de Apgar.

O que é o Teste de Apgar?


O teste de Apgar é o nome que se dá a uma série de testes que são realizados no bebê assim que ele nasce. Esse teste tem como objetivo observar o nível de adaptação do bebê fora do útero.

Esse teste foi criado em 1952 pela anestesista norte-americana Virginia Apgar e é utilizado no mundo como referência por ser um método fácil e confiável de se verificar a vitalidade do bebê ao nascer (fonte: http://revistacrescer.globo.com/Bebes/Cuidados-com-o-recem-nascido/noticia/2015/11/teste-de-apgar-o-que-e.html).

Dessa forma, o teste de Apgar é realizado em dois momentos: no primeiro no 5º minuto de vida do bebê. Se necessário, também será refeito no 10º minuto de vida (no caso de o resultado ficar abaixo do esperado após o 5º minuto).


teste de apgar recém-nascido


Como é realizado o teste de Apgar?


O teste de Apgar avalia as condições do recém-nascido verificando a frequência cardíaca, respiração, tônus muscular, prontidão reflexa e cor da pele.

Cada um desses itens recebem uma nota de 0 a 2 que somados totalizam 10 pontos, distribuídos de acordo com a tabela abaixo:

apgar



A partir desses teste pode-se saber se o bebê está com algum problema cardíaco ou com problemas na respiração.

Qual é o valor ideal do Apgar?


Bons resultados de Apgar são aqueles entre 8 e 10, resultados abaixo de 3 são graves. Abaixo você pode ver como é a avaliação total de cada item e a saúde do bebê

Apgar entre 8 e 10: O bebê respira sozinho e tem boa condição física

Apgar entre 5 e 7: O bebê necessita de ajuda para respirar, seja por massagem ou utilizando oxigênio.

Apgar entre 0 e 5: O bebê necessita de maiores cuidados médicos e supervisão constante.


As notas logo após ao nascimento costumam ser menores do que após o 5º minuto de vida. Somente se ela não subir após o 5º minuto o bebê ficará sob uma maior observação.


O Apgar de seu bebê é informado para você assim que é realizado os testes na sala de parto. Ele também vem descrito no relatório de alta da maternidade.

Tem alguma dúvida ou experiência para compartilhar com outras mamães, deixe se comentário.

Abraços.





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